Exposição Fotográfica “Alfândega Nova: O Sítio e o Signo”
A exposição apresentou imagens da autoria de três fotógrafos internacionais e um nacional: Debbie Fleming, Gabriele Basilico, Paul den Hollander e José Manuel Rodrigues.
As fotografias representaram o enquadramento geográfico da Alfândega Nova, a memória do edifício, dos espaços envolventes, das atividades, as gentes e os objetos que coabitaram no mesmo edifício carregado de símbolos e histórias.
Uma breve mostra fotográfica que nos fez remontar ao tempo de uma instituição alfandegária, até então, com cariz de exercício de controlo e vigilância de haveres e decisões.
Debbie Fleming Caffery é uma fotógrafa americana que cresceu e reside no sudoeste de Luisiana, nos Estados Unidos da América. Durante a década de 1990, fotografou a cultura popular e as paisagens impressionantes das aldeias rurais do México e de Portugal, mais concretamente no Vale do Mondego, criando obras que estabelecem ligações entre estas comunidades rurais. A fotógrafa interessa-se por contar histórias através das suas fotografias num registo tanto documental como artístico. Através de fotografias a preto e branco e do jogo entre a luz e a sombra, capta o mistério, o espírito das pessoas e dos lugares que fotografa.
Gabriele Basílico é um fotógrafo italiano, nascido em Milão em 1944, estudou arquitetura e só depois migrou para a fotografia, mantendo as construções e paisagens como os seus temas de estudo. Entre as fotografias mais famosas estão as feitas nos anos 80 nas áreas industriais de Milão e as paisagens encomendadas pelo governo francês na mesma época. Nos anos 90, o italiano foi a Beirute retratar os danos do pós-guerra.
Paul den Hollander desde que iniciou sua prática como fotógrafo no início dos anos 1970, tem sido uma voz única dentro do meio. Tempo, espaço e a relação entre os humanos e natureza são os principais temas da sua obra, muitas vezes entrelaçados com uma reverência quase espiritual pelo mundo natural. Destacamos a série em preto e branco 'Moments in Time' no início dos anos 1980.
José M. Rodrigues nasceu em Lisboa, em 1951, mas foi em Évora que cresceu. É um dos grandes da fotografia atual. Ao fotógrafo – que tem a sua obra representada em várias coleções privadas e públicas, entre as quais, Culturgest, Museu de Serralves, Centro Português de Fotografia, Dutch Art Foundation, Van Reekum Galerie (Apeldoorn), Prentenkabinet (Leiden), La Bibliotheque Nationale (Paris). José M. Rodrigues prefere utilizar o olhar e o pensamento. E se há lugar onde gostava de estar representando esse lugar seria a Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa.
Entrada Livre | Galeria Resende | Piso 1 Nascente | Alfândega do Porto