Não perca mais um episódio na nossa novela Aduaneira!
Boas leituras.
Meus amigos:
Entramos na doce Primavera. Ar puro e meigo, suavidade das flores, vago repouso do corpo, despertar da luz.
É nestes dias claros, lúcidos, leves, que há um forte desejo de ir – para longe das políticas, das questões das cidades, do burburinho lamacento dos homens – para os livres campos, sob as livres árvores, ver Deus um pouco mais de perto do que se vê das secretarias e das alfândegas.
Eça de Queirós, in «Textos do Distrito de Évora», nº 2; publicado na Revista Aduaneira - Alfândega (nº 35/36, 1995).