Num espaço nobre do segundo piso do edifício, com forte ligação visual ao Douro, encontramos a exposição que guarda a memória de rotinas, de sons e vivências do quotidiano da Alfândega.
Projetado pelo arquiteto francês Jean Colson, o edifício da Alfândega Nova do Porto foi edificado na segunda metade do século XIX, na sequência do forte dinamismo mercantil que então caraterizava o Porto.
Num espaço nobre do segundo piso do edifício, com forte ligação visual ao Douro, encontramos a exposição Metamorfose de um Lugar – Museu das Alfândegas que guarda a memória de rotinas, de sons e vivências do quotidiano da Alfândega.
Através de imagens, documentos bibliográficos, peças de mobiliário e instrumentos de trabalho (do escritório aos armazéns, dos barcos ao cais), descobrimos um tempo em que o negócio se legitimava pelo poder da imposição do selo.
Aqui também se pode observar a alteração do lugar e os seus novos usos: de antiga Alfândega a atual Museu e Centro de Congressos.
Alfândega Nova
O Edifício da Alfândega Nova é inaugurado a 1869, sendo bem diferente da arquitetura dos velhos edifícios do século XV característicos da Ribeira.
Composto por um corpo central e dois corpos laterais simétricos, Colson usou essencialmente o ferro na sua construção, mas com a particularidade de lhe juntar outros materiais, tais como pedra, pequenos tijolos e madeira.
Contudo, à medida que a construção avançava, introduziram-se modificações e vários tipos de estrutura: pilares de cantaria e abóbadas de pedra nos pisos subterrâneos, colunas de ferro e abobadilhas nos pisos intermédios a estruturas metálicas e madeira.
No corpo central, o último piso é rematado por uma cobertura única em carvalho de Riga.