A obra segue as aventuras de Don Quixote, um fidalgo castelhano que enlouquece após ler demasiados romances de cavalaria. Convencido de que o mundo precisa de ser salvo por cavaleiros andantes, decide tornar-se um deles.

Adotando o nome de Don Quixote de la Mancha, enverga uma armadura antiga, monta um cavalo magro chamado Rocinante e elege como dama a camponesa Dulcinea del Toboso. Acreditando viver num mundo de feitos heroicos, parte em várias aventuras pelo interior de Espanha acompanhado por Sancho Pança, um camponês honesto e simples que se torna seu escudeiro, esperando em troca riquezas e uma ilha para governar. 

Juntos vivem situações absurdas e cómicas como quando Don Quixote confunde moinhos de vento com gigantes... Ao longo da narrativa, o contraste entre a ilusão de Don Quixote e a realidade torna-se o elemento central da história.

A obra aborda temas como a loucura, o idealismo, a diferença entre realidade e fantasia, a crítica aos antigos romances de cavalaria e a sabedoria popular representada por Sancho Pança. Ao mesmo tempo cómico e trágico, Don Quixote reflete sobre os sonhos humanos, a desilusão e a passagem do tempo.

Combinando sátira, filosofia e observação social, Cervantes criou uma das personagens mais icónicas da literatura mundial e uma obra que continua a ser lida e estudada em todo o mundo.

O volume em língua inglesa que integra a Biblioteca da Alfândega, foi editado pela The Heritage Press - New York e conta com ilustrações de Edy Legrand.