As Viagens de Gulliver, escrita por Jonathan Swift em 1726, é uma obra satírica que relata as aventuras de Lemuel Gulliver, um médico e navegador inglês. Ao longo de quatro viagens fantásticas, Gulliver visita terras imaginárias que servem de espelho crítico à sociedade europeia da época.
- Parte I Viagem a Lilliput – Um país habitado por pessoas minúsculas onde as disputas políticas parecem ridículas e exageradas.
- Parte II Viagem a Brobdingnag – Terra de gigantes, onde Gulliver é tratado como uma curiosidade e as fraquezas humanas são vistas com desprezo.
- Parte III Viagem a Laputa, Balnibarbi, Luggnagg, Glubbdubdrib e Japão – Satiriza a ciência inútil e os académicos desligados da realidade.
- Parte IV Viagem ao País dos Houyhnhnms – Governado por cavalos racionais, onde os humanos são vistos como seres brutos e irracionais.
A obra é uma crítica feroz à política, à ciência, à natureza humana e à sociedade europeia, misturando humor, fantasia e reflexão.
Na Biblioteca da Alfândega está disponível um exemplar em língua inglesa, editado em 1940 pela Heritage Press – New York e que integra xilogravuras de Fritz Eichenberg.